sábado, 17 de dezembro de 2011

Ainda bem que 2011 está acabando....

Hoje estou sentindo uma tristeza profunda, uma dor no peito que chega a provocar dor física...
Estava pensando neste ano de 2011 e, pode parecer contraditório, mas 2011 foi, ao mesmo tempo, o melhor ano de minha vida pelo que aprendi, e o ano mais difícil e sofrido que já passei, portanto o PIOR. Vim para Fortaleza pois não estava feliz em SP, não levava uma vida legal e saudável, comecei a ter milhões de complicações com minha saúde em função de crises depressivas e falta de vontade viver que tive que tomar uma direção diferente antes que a própria vida se encarregasse de acabar comigo. Cheguei nesta terra linda e pouco tempo depois passei pelo momento mais difícil da minha vida com minha saúde, uma complicação que me tornou ainda mais limitado. Quando decidi vir pra cá, estava cheio de sonhos, parecia que eu tinha saído de um grande pesadelo para recomeçar uma vida nova, e quando tudo parecia andar adiante, caí em uma mesa de cirurgia por três vezes. Minha limitação era tanta, que meu companheiro, uma das raras pessoas que mais amo neste mundo, teve que se dedicar tempo integral a mim. Mas claro, que em um momento como esses, cada um tira sua conclusão... fui julgado e condenado sem direito à defesa, porque infelizmente, as pessoas que mais acreditei que poderiam me ajudar foram as que mais me criticaram e concluíram que tudo que passei foi por absoluta falta de bom senso. Pois é, adoecer, precisar dos outros, ruir com minha vida financeira, significou para muitos falta de responsabilidade com tudo. Ajuda? Não posso negar que tive, e muita, mas sempre uma ajuda com tempo determinado para passar, ou seja, eu teria que fazer a coisa acontecer, mesmo não dependendo integralmente do meu esforço. E claro que as coisas não acontecem no tempo que a gente quer, aí veio o pior, conhecer quem eram as pessoas que faziam parte da minha vida, desde minha família, até meus amigos. Minha família? Bem, definitivamente, TODOS me ajudaram e sou muito grato a todos por isso, mas "dar a vida" por um ente querido passando pela barra pesada que eu estava (e ainda estou) passando, de coração, só meu pai e minha mãe, pois este mostram a todo instante o que significa cuidar daquele que geraram sem os limites do mundo material. Outros familiares me ajudaram sim, mas mostraram que não seriam capazes de ir além a ponto de afetar suas vidas para ver meu bem estar, simplesmente estavam "segurando" as coisas por estarem envolvidas. E a pergunta que jamais vou ter a resposta é: será que se essas pessoas não tivessem nenhum envolvimento com minhas "coisas", elas teriam me ajudado desta forma? Prefiro não dizer o que realmente penso. E nesta semana, próximo ao Natal, estava pensando quanta falta estou sentindo dos Natais em família, e concluí que NENHUMA, não sinto saudade de hipocrisia entre pessoas que só faziam de conta que aquilo era uma família. O Natal não tem mais significado algum para mim nesse contexto social em que vivemos de Papai Noel, felicidade extrema, porque na realidade, NUNCA senti isso nessas reuniões, tanto que há muitos anos deixei de passar Ano Novo com todos tb. Mas o mais difícil de se dar conta de tudo isso é que vou ter que transformar essas mágoas em algo que não me mate aos poucos por dentro, porque é MUITO difícil passar por tudo que passei sendo julgado da forma que fui. Portanto, neste Natal, vou aproveitar para pensar no real significado da data, e lembrar com carinho das duas únicas pessoas que dariam a vida por mim, minha mãe querida e meu pai iluminado, os grandes orgulhos da minha vida!
E os amigos nesta fase? Ah, os amigos....bem, descobri quem são meus verdadeiros amigos, que são como irmãos para mim. Muitas vezes não tinha o que comer em casa e minha família não tinha mais condições de me ajudar, e nesta hora descobri que eram esses amigos, que são verdadeiros irmãos pra mim! Mas em número, não chegam a uma das minhas mãos. E descobri tb amigos que há muito tempo não tinha contato, e que depois de uma reencontro, mostraram o que significa a verdadeira AMIZADE, aquela que ultrapassa os anos e a distância. Mas por outro lado, conheci aqueles que tb sempre diziam super amigos, mas que se afastaram para não se envolver. Quem só está próximo de um amigo nos momentos bons mostra claramente que não é um amigo de verdade. E aqueles que sabem que podem ajudar mas não o fazem, mostram tb sua verdadeira cara. Pois é, quando a coisa pode atingir o bolso dos outros, a grande maioria sai fora porque acha que os outros vão se aproveitar delas e não percebem que o amigo está APENAS pedindo socorro.
E nossa fase se complicou, e como milagres podem acontecer, mas não programam quando chegam, tive que dar mais um passo, deixar que meu companheiro ficasse longe de mim a ponto de conseguir trabalhar e equilibrar nossa vida. E para isso, mais sofrimento.... e hoje, como estou hoje? Estou a 3.000 km de distância dos meus pais e de muitos amigos-irmãos, estou só sem meu companheiro, cuidando dos nossos 7 filhos (dogs e cats), me recuperando de 3 cirurgias, tendo que tocar nosso negócio para que ele possa voltar, passando final de ano sozinho, sem dinheiro. Aí surge a pergunta, por que vc não volta? Porque voltar seria ter que voltar para a casa dos meus pais e lá é A CASA DOS MEUS PAIS, não a minha. Para voltar, teria que abrir mão dos meus bichos, dos meus sonhos, da minha melhora nas crises de depressão e tudo mais... apoio pra essa minha decisão? Acho que só eu e meu companheiro que continuamos acreditando nisso porque, no fundo, acho que todo mundo deixou de acreditar em nós.
E com tudo isso, estou tendo que mudar minha vida, minha forma de pensar e agir para não enlouquecer e não deixar meus sonhos e minha vida afundarem ainda mais. Em primeiro lugar, deixei de me importar com que os outros pensam, mesmo que esses outros sejam meus pais. Hoje eu filtro o que vale a pena, e o que não vale, finjo que não ouvi. Tb deixei de me importar com o tempo que os outros queiram que eu resolva minha vida para não envolver mais ninguém, sinto muito mas não sou eu quem controla o tempo e só o tempo será capaz de fazer com que a gente saia disso. Não vou abandonar meus sonhos, se as pessoas que me amam e as que dizem que me amam soubessem a importância que esses sonhos tem em minha vida, elas me apoiariam e não me condenariam. Estou aprendendo a me amar e me valorizar, pois se eu não estiver bem, como vou poder fazer pelos outros. Cometo muitos erros, sou humano, mas estou buscando corrigi-los e não deixar que isso afete a vida dos outros de forma ruim, afinal sou incapaz de fazer qualquer maldade, isso não é da minha natureza. Se eu fosse uma pessoa do mal, teria resolvido já metade dos meus problemas, como por exemplo, as ameaças que tenho recebido aqui em meu condomínio de pessoas que abominam animais e querem ver meus bichos longe daqui; ao invés de fazer algo ruim a estas pessoas, prefiro tirar meu time de campo, violência não se combate com violência e viver em um ambiente cheio de pessoas hostis não atrai amor às nossas vidas.
Juro que estou tentando, tô sofrendo demais com tudo isso, choro todos os dias e tb, as vezes, sinto minha fé longe de mim, mas estou tentando, Deus sabe o quanto! E tenho certeza que serei recompensado por essa luta porque a gente colhe aquilo que a gente planta, e sei que estou colhendo erros de outros momentos da minha existência, mas estou plantando desta vez coisas boas, para que a colheita futura seja repleta de felicidade!
Isso foi um grande desabafo, doa a quem doer, não me importa, porque fico me questionando a todo instante se, as mesmas pessoas que podem se sentir alvo de algumas dessas minhas críticas seriam capazes de sentir a dimensão desta minha dor e meu sofrimento.
Mas não sou digno de pena, como minha mãe diz, estou passando por tudo isso por opção de estar aqui, mesmo o fato de ter adoecido não ser parte da minha opção, mas estou descobrindo uma força vital dentro de mim incontrolável de alguém que luta pela vida mais do que tudo, pois sei que meu fardo não seria sustentado por qualquer um. A gente só consegue sentir a dimensão do que o outro está passando, quando passamos por algo, pelo menos, semelhante!

E que todas as lágrims que eu derrubei em 2011 se tornem grandes sorrisos neste novo ano!

Sábado, 17 de Dezembro de 2011 - 23.49 LT

Gostaria de expressar meu carinho mais profundo ao meu Pai e minha Mãe (com letras maiúsculas), porque por mais que as vezes eu fique irritado com certas coisas que ouço, mas ELES são os únicos que me amam INCONDICIONALMENTE  e que fazem por mim INCONDICIONALMENTE tb!
Tb gostaria de expressar meu AMOR, minha SAUDADE, ao homem da minha vida, que está passando por uma barra super difícil pra gente ter uma vida melhor, meu companheiro Max!
Minha eterna gratidão aos meus amigos-irmãos, Alvaro e Nando, amo vcs de coração e serei sua família para sempre!
Um carinho muito, mas MUITO especial mesmo a 2 pessoas que mostraram AMIZADE, CARINHO e GRATIDÃO pelo que ainda significo para cada uma delas: Silvia (VARIG) e Marcello (Campinas), vcs conseguiram provar que AMIGOS existem SIM, mesmo que possamos ficar anos sem falar com eles. Contem comigo SEMPRE e por toda a vida!!!!!!!
E um xêro a todos os outros amigos reais e virtuais que tem sempre me dado palavras de carinho e força, a energia de vcs tem feito a GRANDE diferença em minha vida.
E, acima de tudo, ao Grande Pai, à Grande Mãe, ao Universo e todos os seres que cuidam para que tudo funcione como Nosso Criador assim o fez!

sábado, 22 de outubro de 2011

O abandono não existe, o que existe é nossa impossibilidade de enxergar além dos nossos olhos! SM

Cheguei em casa ontem no final da tarde. Sentei no sofá e estava vendo alguns clipes na TV União e olhando pela janela a luz do sol alaranjada que refletia sobre as nuvens, anunciando que mais um dia estava acabando. De repente, uma sensação de felicidade extrema e infinita me acometeu! E no mesmo momento, uma lembrança que me fez desabar em lágrimas. Ela estava ali, eu pudia sentir. E ela me acarinhava com suas doces palavras e seu amor profundo, dizendo que tudo vai melhorar e que é necessário para meu aprendizado passar por tudo isso.
Deixe-me apresentá-la a vocês. O nome dela é Dona Maria, mas sempre chamei ela de Dona. Ela foi minha mãe na minha última existência e nesta, ela não deixou de ser minha mãe, só que de uma forma diferente. Ela cuidou da nossa casa e da nossa família por muitos anos e em 13 de Setembro de 1989, ela foi chamada para uma nova fase de sua existência. Acho que o porquê isso aconteceu só vou saber quando reencontrá-la, pois da mesma forma que ele teve que partir nesta vida quando eu era muito jovem, ela também teve que me deixar cedo em nossa última existência. Mas essa é uma grande prova de que o amor verdadeiro transcende os limites da nossa própria razão.
A primeira vez que recebi sua visita foi em 10 de Abril de 1995, dia do meu aniversário. Havia sido um dia muito triste pra mim, pois era um dia de semana, e não tive a oportunidade de comemorar com meus amigos. Minha mãe havia passado em minha casa a tarde para me dar um beijo e trouxe um bolo para que eu levasse para o trabalho e comemorasse com meus colegas, já que não poderia fazer uma festinha pra mim. Cheguei em casa, deitei no sofá e repentinamente, senti ela passar pelo meu corpo, senti seu cheiro e sua presença acolhedora me dando parabéns. E inúmeras outras vezes tive a oportunidade de receber uma visita dela.
Ontem foi algo bastante marcante porque penso que todos nós, quando estamos passando por algum momento mais difícil em nossas vidas, buscamos um pouco de carinho das pessoas que nos amam e nos querem bem. E sei que ela nunca me deixou e nunca me deixará!
Narrar um acontecimento tão íntimo como esse não é nada fácil. Teclo com um nó na garganta, uma saudade profunda e uma imensa vontade de chorar. Mas saber que temos a oportunidade de termos esse acolhimento sempre que o mundo parece desabar em cima de nossas cabeças só mostra o quão importante é não desistir, porque tudo tem uma razão de ser, e dias melhores sempre virão.

TE AMO, MÃE! E AGUARDO O DIA EM QUE PODEREMOS NOS REENCONTRAR E MATAR ESSA SAUDADE QUE NÃO ME ABANDONOU NESTES ÚLTIMOS 22 ANOS!

sábado, 20 de agosto de 2011

SP da garoa... Fortaleza dos Verdes Mares...

Acabei de dar boa noite no Facebook, mas nesta brisa gostosa de Fortaleza, tive que voltar e falar um pouco de sensações intensas que surgiram e permearam minha mente com lembranças... como se estivesse vendo um filme. Essas são as maravilhas da tecnologia, aprendi recentemente a gostar muito de escrever, e quando o acesso se encontra ao alcance das mãos, então é muito bom aproveitar! Assisti hoje "Bruna Surfistinha" e me apaixonei por Raquel Pacheco. Ir em busca de um sonho, permear os mundo inferiores, é algo que só pode ser vivido por alguém com muita coragem. Me via na imagem de uma mulher que mostrou que dignidade tem outro nome! Não se assustem, então, se eu fizer inúmeras referências em meu texto sobre ela, mas ela se tornou um exemplo pra mim e muito do que já vivi!
Mas na realidade, hoje, gostaria de descrever uma sensação diferente: HOMESICKNESS !!! Estranho isso? Significa: saudades da minha terra, minhas origens, minha casa! Acho que isso é uma das coisas mais difíceis de superar quando optamos por caminhos que são distantes das nossas raízes. Apesar de ser apaixonado por esta cidade linda e seu povo caloroso, tanto que a escolhi como novo lar e fui adotado por ela, as vezes arde a saudade da vida que tive e onde me tornei quem sou hoje. Devo a São Paulo meu espírito lutador, pois quem vive ou já viveu lá, sabe o exercício de sobrevivência que é viver numa cidade tão grande. São Paulo é apaixonante, lembro das noites de calor nos barezinhos dos Jardins, as noitadas deliciosas nos grandes nightclubs da cidade, a bagunça da Augusta, as peças de teatro variadas espalhadas por toda a cidade, uma cidade que não dorme, que vc tem opção de tudo a qualquer hora! Meus anos vividos na Rua Frei Caneca, as laricas de noitadas no Estadão, a loucura levada ao extremo... foi onde eu aprendi a ser forte, a vencer cada batalha que aparecia na minha frente, uma a uma, que ficavam cada vez mais pesadas... e tudo isso me mostrava cada vez mais o significado dessa mágica chamada VIDA! Muitos devem estar perguntando: "Por que ele não volta pra SP,então?" Eu digo: Eu AMO SP, mas tenho um novo caminho em Fortaleza! Penso em tudo que vivi em SP, especialmente depois que saí da casa dos meus pais e perambulei por anos, parecia cigano (rs), mas tudo isso é passado! Aprendi que o importante é o que ganhamos com a experiência passada, buscando viver o presente de forma a garantir nosso futuro, um futuro saudável e promissor! Claro que peco, quem não o faz, somos humanos, mas sei até onde posso ir, então arrisco até onde acredito que possa aguentar. Nem sempre a vida nos dá aquilo que acreditamos ser o que podemos segurar, mas temos a opção de continuar ou parar. Essa é a diferença que sinto quando penso em minha vida aqui, é como se eu estivesse tendo uma nova chance de recomeçar e fazer dar certo ainda nesta vida, e isso tem me dado forças para suportar as dificuldades e encarar aquilo que vim buscar aqui, poder dar a este povo em retorno! Agora estava olhando pela janela do banheiro e ouvindo um misto de músicas alegres por todos os lados, as janelas dos apartamentos dos prédios ao redor do meu com grande parte acesa, um clima delicioso, calor suave esta hora da noite, e por ser um sábado, bastante movimento nas ruas... Fortaleza brilha, é uma cidade clara, me trouxe grandes obstáculos, mas me preparou para uma grande batalha que está só começando. E ao mesmo tempo eu sinto essa energia deliciosa! Por outro lado, fico pensando em SP na noite de hoje, fria e chuvosa, aquela vontade de ficar quietinho em casa. Qual a melhor? As duas são deliciosas, mas a segunda eu conheço bem, quero aprender mais sobre a primeira, não gosto de rotinas!
Bem, acho que agora vou dormir mesmo!
Boa noite!

Fortal, 20/08/11, 23.13h, 25ºC

quinta-feira, 23 de junho de 2011

Sexualidade... Homossexualidade... Sociedade...

Nos dias de hoje, tenho notado que um dos assuntos que mais tem estado em voga é a questão da sexualidade, ou melhor, homossexualidade. União homoafetiva dignamente aprovada por unanimidade no Supremo Tribunal Federal, mas, em contrapartida, a homofobia. E o assunto se entende, chegando a tópicos como o bullying na escola e a elaboração de um kit educacional para "apresentar" à sociedade "o gay".
Tenho notado que estas mudanças tem acontecido de uma forma muito rápida e acredito que, como tudo que acontece muito rapidamente, pode acabar desandando. Lembro que quando fui garoto sofri MUITO bullying na escola, eu estudava em um colégio salesiano só de homens, e tinha um comportamento mais delicado, então nunca era chamado para os "eventos necessariamente masculinos". Não gostava de aulas de Educação Física, e geralmente me aproximava de semelhantes, que tb eram alvo de bullying. Mas penso que bullying não se vence unicamente com kits educacionais. Penso que assuntos como sexualidade DEVAM SIM ser discutidos em sala de aula, mas no momento certo e da forma certa. Mostrar que no mundo contemporâneo, a homossexualidade deve transitar "normalmente", quero dizer, de forma tolerante, é um trabalho que deve ser feito em conjunto: a escola e a FAMÍLIA. E é neste ponto que as coisas batem de frente: nos dias de hoje, os pais não tem tempo para seus filhos, substituem a educação de regras, valores e princípios sociais por fazer tudo que seus filhos querem, acreditando que assim seus filhos sempre seguirão no caminho certo. Os pais não punem mais os filhos pelos erros que cometem, não procuram mostrar o certo, simplesmente preferem se abster, fica mais fácil assim, não é mesmo! E essa mesma liberdade que os filhos sentem em casa, passam a sentir na escola e se apropriam disso como um DIREITO deles. E daí parte toda essa violência que vemos acontecendo cada dia mais, em todos os cantos do nosso país (e do mundo como um todo).
Penso que as mudanças devem partir de dentro de casa, pais mais participativos, de forma a REALMENTE guiar seus filhos ao RESPEITO AO PRÓXIMO, não importa qual seja o caminho escolhido. Aí então a escola pode interferir com kits educacionais, mas também adequadamente adaptados a cada faixa etária. Entretanto, NESTE MOMENTO, penso que NOSSA SOCIEDADE AINDA NÃO ESTÁ PREPARADA PARA TAIS MUDANÇAS. Isso deve ser um processo lento, apresentado à sociedade através dessas pequenas atitudes do Supremo, que tornaram possíveis nossa "existência" no meio social. Mas acredito que a tolerância NUNCA será alcançada por meios forçosos ou extremos!
Deixo essa minha última afirmação para ser refletida por cada um que ler esse meu texto!
Fortal, feriado de Corpus Christi.....um porre, na verdade!!!

quarta-feira, 8 de junho de 2011

"Amigos Virtuais" versus "Amigos Reais Fictícios"

Sabe o que tenho notado? Que as redes sociais, em especial o Facebook (que utilizo quase que o tempo todo) são grandes ferramentas para conhecermos as pessoas a fundo, tanto aquelas que conhecemos pessoalmente, até mesmo amigos de longa data, quanto as que conhecemos virtualmente. Penso que por mais que venhamos a assumir uma personagem, a essência é nossa, somos nós mesmos! Cada um utiliza estas ferramentas de forma diferente, mas o lado pessoal, de alguma forma, sempre acaba sendo exposto de alguma forma. E isso realmente nos incomoda? Claro que não! O mundo moderno tem feito com que as pessoas fiquem cada vez mais impessoais, o medo da violência, a falta de respeito com que as pessoas se tratam, todos esses fatores tem feito com que os contatos sociais diminuam, e entram então os "contatos sociais virtuais". Todos nós temos bons amigos que não conhecemos pessoalmente, não temos? E esse contato frequente "online" com essas pessoas faz com que possamos conhecê-las, conhecer suas essências, seus caráteres. Muitos deles, quando temos a oportunidade de conhecer pessoalmente, já são recebidos como amigos que conhecemos de longa data. E como dizer que não são amigos? Afinal a conivência virtual também é uma contrução de um relacionamento interpessoal! Antigamente, antes das redes sociais, praticamente não confiávamos nas pessoas, afinal muitos diziam ser aquilo que na realidade não eram. Entretanto, nas redes sociais, por mais reservada que uma pessoa seja, ela mostra quem ela realmente é. Existe uma "máxima" que ouvi um dia, não sei quem é o autor desta frase, mas eu concordo plenamente com ela: "Podemos enganar muitas pessoas por muito tempo, mas não conseguimos enganar TODOS O TEMPO TODO!". E é pensando desta forma que acredito sim nesta nova construção de relações. Consequentemente, isso também traz um mais profundo conhecimento daqueles que ja conhecemos pessoalmente, eu diria "os amigos que não foram feitos NA Internet", muitas vezes, aqueles que já conhecemos há muito tempo. E tenho descoberto tantas coisas que tem me deixado tão triste. Pessoas que sempre confiei e que pouco se importam comigo. Percebo que as pessoas gostam de se manter distantes, para não se tornarem "envolvidas" no problema do outro, mas AJUDAR, da forma que a cada um é possivel, não significa "se envolver". Pena que muitos ainda não tenham compreendido essa grande diferença! E a cada dia conquisto novos "amigos virtuais" e vou deixando de lado "amigos reais fictícios". Essa mudança praticamente constante do mundo que vivemos e da forma das pessoas pensarem e agirem, deixa-me muito triste, pois a cada dia vejo que o ser humano perde algo que julgo ser o pilar se sustentação de qualquer relação humana: O RESPEITO!

Hoje tô triste, muito preocupado com o rumo das coisas. Mesmo tendo certeza que tudo vai ficar bem, preciso me concentrar no dia de hoje, e não no amanhã! 08JUN11 - 12.00h

segunda-feira, 23 de maio de 2011

The OTHER Sergio !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Hoje, quase aos 40 anos de idade, vejo como mudei completamente em cada fase da minha vida. Isso confirma o que aprendi em Psicologia Social (e que acho meio óbvio, de certa forma): Nossa identidade está em constante transformação, a cada minuto, a cada acontecimento. E no meu caso, COMO EU MUDEI em relação a Moda e aspectos relacionados a ela!!!!!!!!!!!!!!!!! rs
Nunca me interessei por roupas bonitas, grandes marcas e coisas do gênero. Na realidade, raras vezes eu comprava roupas. Quem fazia tudo isso para mim era minha mãe. Não porque eu pedia, mas minha mãe foi modelista, teve malharia, trabalhou em uma grande malharia do Brás, então ela naturalmente abastecia meu guarda-roupa e eu não tinha como pedir para comprar roupas. Sendo assim, nunca me interessei por me vestir bem, me vestir dentro da moda. Na realidade, sempre fui muito básico, em certos pontos até mesmo sem graça, mas sempre procurei, pelo menos, não ser uma "aberração".
Esta fase de maturidade tem me feito repensar muita coisa, e uma das principais dela é sobre exatamente isso, minha maneira de me vestir. Tenho assistido muito desses programas de Moda nos canais a cabo e tenho notado o quanto a aparência pode estimular uma pessoa e impulsioná-la sempre para frente em todos os parâmetros de sua vida. Acho importante usarmos algo que nos agrada, que esteja adaptado ao nosso estilo físico e nossa faixa etária, e que também não fuja das tendências, pois somos seres sociais, convivemos uns com os outros, de forma que o comportamento dos outros nos afeta sempre de alguma forma quando somos de alguma maneira "rejeitados", então adaptação à essa "evolução social" também é essencial.
E assim será o Novo Sergio, ou O Outro Sergio. Hoje sou uma pessoa que valoriza seu corpo, afinal é o lugar onde habita minha alma, então precisa ser sempre bem cuidado, coisa que nunca fiz. Mas não é através de todas essas dificuldades como as que passei que crescemos? EU CRESCI! E esse Outro Sérgio vai buscar sempre pensar em estar bem, porque se ele tem o sonho de ajudar os outros, ele precisa estar bem para isso. Vou ser vaidoso, ainda mais do que possa ter sido em qualquer momento da minha vida. Por que? Porque nos sentirmos belos nos torna mais fortes e mais saudáveis. Sei que ainda vou ter que ter muita paciência, mas quando plantamos uma árvore, ela demora a crescer e produzir frutos, mas se enquanto ela cresce cuidamos bem delas, elas vão produzir frutos deliciosos por muitos e muitos anos! Meus frutos estão começando a nascer!
Aguardem essa minha chegada aos 40 anos, será tudo em grande estilo, digno de um SUPERMALE!!!!!!!!!

Fortaleza, 23/05 - 17.19 ... escurecendo em Fortal...

sábado, 7 de maio de 2011

Nossas escolhas profissionais definem o que somos!!!!!!!

Lendo um posting do meu querido amigo Thiago no Facebook, falando que hoje ele avaliou os seus alunos, senti uma vontade enorme de escrever sobre nossas escolhas profissionais e o quanto elas podem significar em nossas vidas!
Na realidade, acho que eu já nasci professor. Aprendi a ler e escrever com a mamãe quando tinha apenas 3 anos de idade. Quando estava no maternal, já tinha aquele impulso pela sala de aula. Eu era o único que sabia ler e escrever, então a professora pedia para eu ajudá-la, eu entregava as "provas" (os desenhos que coloríamos) aos alunos, pois eu sabia ler os nomes deles. E lembro que desde aquela época, ser professor já era uma coisa mágica pra mim!
Aos 15 anos, comecei e estudar Inglês, e foi paixão a primeira vista. Sabia que a minha carreira seria nessa direção, daria aulas de Inglês, como minha irmã Gisele, que hoje é uma sumidade nessa área! Não vou dizer que até começar a atuar plenamente nessa área, tive que passar por uma série de "atropelos", minha mãe sempre influenciou muito em minhas decisões, mas profissionalmente sempre pensamos de forma diferente. Eu achava que deveria fazer o que gosto, e ela achava que eu deveria fazer o que me desse estabilidade financeira, mesmo que eu não gostasse. Divergimos muito sobre isso, mas uma hora joguei tudo para o alto e resolvi seguir em frente do meu sonho. Ela me respeitou, mas não vou dizer que tenha ficado muito feliz. Meu pai me disse apenas uma coisa: "Se é o que vc gosta, vá em frente!". Hoje, ela vê que é possível sim ter uma estabilidade financeira atuando na área, mas é preciso de MUITO trabalho.
Comecei a dar aulas aos 17 anos. Lembro como se fosse hoje meu primeiro dia em uma sala de aula, tremia compulsivamente(rs). Mas ao longo dos anos, notei que cada turma nova que se iniciava, o friozinho na barriga voltava, e isso tornava cada turma e cada aula algo novo e diferente. Nunca gostei de rotinas, acredito que jamais conseguiria trabalhar num escritório ou banco, sempre com os mesmos procedimentos. Apesar de estar sempre ensinando a mesma coisa, cada aula era única, cada turma era diferente, e sempre estava de frente com novidades. E assim se passaram 22 anos. Trabalhei em grandes centros de idiomas, tive a oportunidade de aprender com grandes profissionais e hoje me considero top de linha naquilo que faço. Mas o que sempre digo, me considero assim pois tive que estudar muito, tomei muitos escorregões para chegar aqui. Hoje penso que, os primeiros anos de nossa vida profissional são aqueles que batemos a cabeça e aprendemos muito, para depois podermos exercer o que escolhemos com excelência. Claro que durante esses 22 anos como professor, tive alunos de todos os tipos, até mesmo os que não gostavam de mim (coisa absolutamente natural na vida), mas nunca tive problemas serios com qualquer um deles e que pudesse desabonar a qualidade do meu trabalho.
E neste momento, trago isso tudo para este meu novo momento de vida. Todos sabem que estou somente aguardando minha recuperação física (de 3 cirurgias nas pernas) para recomeçar, mas desta vez vou usar tudo que aprendi nestes 22 anos para estruturar minha vida. Acho que nunca se é tarde para recomeçar. Meu médico mesmo disse um dia pra mim, "só formamos nossa estrutura profissional, familiar e pessoal de forma firme quando amadurecemos, pois essa experiência é que nos torna cautelosos na hora de fazer as melhores escolhas". Cheguei até a pensar em mudar de carreira aqui em Fortaleza, fazer algo diferente, mas não consigo, a sala de aula é meu palco, é onde eu faço aquilo que gosto com MUITO, mas MUITO AMOR! Já tive a oportunidade de ajudar muitas pessoas a crescerem com meus ensinamentos e isso me deixa tão feliz, que chego a me sentir completo pela minha escolha!
Logo volto à sala de aula. Mesmo abrindo uma escola e atuando na parte de coordenação e administração do negócio, JAMAIS vou abandoná-la, ali eu faço a MINHA diferença neste mundo! E que venha este novo desafio, hoje tenho certeza que tenho "cacife" para isso e vou realizar todos os meus sonhos, simplesmente por aceitar com resignação todas essas provas da vida, e acima de tudo, atravessá-las com DIGNIDADE!!!!!!

Sábado de solzinho gostoso entre nuvens na Terra dos Verdes Mares!!!!! 07/05/11 ... 12.51 pm